sábado, 10 de novembro de 2012
voz
partida
livre
Livre
Bad Poetry
dor
the Roller Coaster Life Style
let's take a ride...
there are ups and downs
can be called life
let's take a ride,
let's have some fun
there will be moments of fear
there will be moments of joy
and moments of fright
let's take a ride
let's have some fun
there will be tears
some will enjoy
the sun might shine bright
let's take a ride
get into this, get some good fellas if possible
let's have some fun
let's go up high
let's fall down
at the speed of light
and get sick of it
and then like it again
let's feel the wind
touching our skin
showing us the floor
while we scream
let's take this ride!
and don't cross your hands on your chest too soon
don't stop the Roller Coaster
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Opposite
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O caminho da lagrima
Não seja o olho,
Repressor da lagrima doce
Que cai como se fosse
O alivio liquefeito
Ou um rio estreito
Por onde vai também a dor
E escorre em gotas claras
E se perde em vargas Raras
Sobre a face passeando
Nos lábios desaguando
Ou no queixo esmorecendo
Vai a lagrima morrendo
Para que seu lugar seja tomado
E seja o pranto então formado
Por outras lagrimas cadentes
Traçando rumos diferentes
Mas com a mesma intenção:
Externar a emoção
Há muito aprisionada
Ou logo libertada
É o caminho se forma
Quando a doralivio se torna
Ou a alegria que transborda
Assim que o amor acorda
O Sentimento se condensa
Acalmando a angustia imensa
Ou à felicidade dá vazão
Na Hidrovia do coração
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Você
Você que me põe num altar
E não consegue me amar
Por não chegar até mim
Me toca inteira
Mas de nenhuma maneira
Aproxima seu coração
Tenta adivinhar
Tudo o que eu vou falar
E constata erro no fim
Você que me põe na cadeira
Faz-me desordeira
E depois me diz “não”
Me deixa sem ar
E que me faz desmontar
Em lençóis de cetim
Atira-se a quem queira
Mas volta e me cheira
E diz que é sem intenção.
Você que até erra o traço
Mas não perde o compasso
No caminho pra me achar
Você que me vê tão exata
Faz-me insensata
Tira-me a razão
Você que não cria laço
Invade meu espaço
Sem desejo de ficar
Meu desejo acata
E minha volúpia desata
Sucumbe a paixão
Você que num ultimo abraço
Se refaz do cansaço
Mas insiste em me deixar
sábado, 4 de dezembro de 2010
Aleatório
Escrevendo aos poucos
Detalhes separados
Destinos cruzados
Tornam-nos tão loucos
Razão perdida
Idéia interrompida
Retalhos de texto
Relato funesto
Fagulhas pingadas
Do brilho da vida
Estradas cruzadas
Clichês sem saída
Estrela cadente
E criança inocente
Juntando pedidos
Seguindo ruídos
Em becos escuros
Finais encontrados
Por trás desses muros
E dos olhos cerrados
Mas não se desprende
O ciclo infinito
Nem sempre bonito
Não se compreende
Do que isso se trata?
E que historia relata?
Virado ao avesso
Sem fim nem começo
domingo, 21 de novembro de 2010
Esquecer-te, deixar-te, perseguir-te
Mato a fome que me consome
Mato o tempo que me foi dado
Mato a sede que agonia
Mato a curiosidade que angustia
Somente A saudade de ti
Que não me é permitida matar
O desejo de ver-te
Não me é permitido realizar
Contenho as lagrimas
Pra enganar-me
Forte quero parecer,
Não pro mundo
Nem pra você,
Mas eu mesma quero acreditar
Que forte sou,
E não me permito chorar
Ao menos não por ti,
Que a mim renunciaste
Mas acho pequenas outras coisas
As quais dedico meu pranto,
Isso quando ele vem.
Contenho As lagrimas
Pra forçar-me
A não sentir e não cair
A não pensar e não falhar
Nessa tentativa vã
De tirar-te de meu pensamento
O ócio, companheiro inútil
Na arte de esquecer-te
Perseguir-te torna-se um habito
Nas minhas tardes desocupadas
Olhar-te estático no retrato
Sem teu cheiro sentir
Ler suas palavras num relato
Sem tua voz ouvir
É maneira de me sentir perto
Mesmo que me lembre da distancia
Nessa paradoxal tortura
A qual me disponho
Apenas pra prender-te
Um pouquinho mais dentro de mim
Não deixas minha mente
Não deixas vago o meu coração
Embora tenhas há muito deixado.
No fundo eu sei que é egoísmo
Querer lembrar-te de mim
Só porque de ti não esqueço.
Espero que releve
Minha insistência e perseguição
A culpa é toda da paixão
Que me despertastes e agora
Obrigas-me a deixar ir embora.
domingo, 10 de outubro de 2010
noite de homem só
Que a luxuria não me atraia
E minha mente não me traia
Nos hiatos dessa historia
Nas horas de pouca gloria
Onde me encontro com a carência
E perco um pouco da decência
Misturo-me com a escória
Procurando uma vitoria
Que seja régia ou vadia
Mas traga-me alegria
Que seja paga ou emprestada
Mesmo que seja roubada
Aceito de bom grado
Este romance encenado
É nessa ilusão que crio
Que passo os dias vazios
De quando você me deixa
E partindo se queixa
De não ser mais tão amada
Ou por não ser tão desejada
Mas me mata a abstinência
Causada por tua ausência
Persigo paixões falsas
Sem o glamour das nossas valsas
Tento achar substituta
Não é nobre minha conduta
É o caminho que eu faço
Quando é vago o teu espaço
Ao meu lado em nossa cama
Fazes falta, minha dama.
E sozinho mais uma noite findo
Olhando a lua partindo
E trazendo o amanhecer
De mais um dia sem você.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Insonia
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A Saudade e o Tempo
Meu tédio é tua ausência
E eu me esqueço da decência
Na hora de te contar
Da saudade que se forma
Do desejo que me toma
De ouvir você falar
Ritmado como um canto
E eu, que gosto tanto
Do som doce da sua voz
E da sua risada alta
Penso, sinto a sua falta!
E o tempo contra nós
Tempo que passa arrastado
Quando não estou do teu lado
Tempo que corre ligeiro
Sempre que estou contigo
Meu amante ou meu amigo
É tão gostoso o teu cheiro!
E sempre que eu te vejo
É imensurável o desejo
De que o tempo então congele.
E o medo da saudade
Que gera tanta ansiedade
Por sentir de novo a tua pele.
E cada nova despedida
Faz-se um pouco mais doída
Por eu ter que me apartar
De quem habita meu pensamento
E faz o tempo correr mais lento
Por eu ter que esperar
E a saudade faz com que eu peça:
- Tempo, corre depressa!
Para que o dia chegue logo
Chegue logo esse dia
Que não agüento a agonia
A quem ouvir eu rogo
Que não demore muito mais
Porque isso não se faz,
É muito tempo sem te ver!
aceitação
Caber numa veste
Eu não quero ser encaixada
Não desenhe pra mim
Um vestido de festa reluzente
Quero me apresentar nua
Olhe pra mim
E pro que eu sou
Não procure em mim
Faces já pintadas
Não queira encaixar em mim
Figuras entalhadas
Não tente me aprisionar
Em molduras já pregadas
Não quero simplesmente
Passar no teste
Não quero ser examinada
Não prepare pra mim
Um modelo permanente
Troco as fases como a lua
Olhe pra mim
E pro que eu te ofereço
Não exija de mim
Mais do que o meu apreço
Eu sou assim
Exatamente como pareço
Não queira me ajustar
Não me vire do avesso
E eu não quero simplesmente
Sanar a sua peste
Não quero ser só usada
Não espere de mim
Um auxilio competente
Minha habilidade é ainda crua.
Então
Olhe pra mim
Só pelo que eu sou
Não pelo que posso ser
Queira de mim
O que eu já te dou
Não tente me prever
Não venha me padronizar...
...E goste de mim
Mas só se quiser gostar.