quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O caminho da lagrima

Não seja o olho,

Repressor da lagrima doce

Que cai como se fosse

O alivio liquefeito

Ou um rio estreito

Por onde navega meu amor

Por onde vai também a dor

E escorre em gotas claras

E se perde em vargas Raras

Sobre a face passeando

Nos lábios desaguando

Ou no queixo esmorecendo

Vai a lagrima morrendo

Para que seu lugar seja tomado

E seja o pranto então formado

Por outras lagrimas cadentes

Traçando rumos diferentes

Mas com a mesma intenção:

Externar a emoção

Há muito aprisionada

Ou logo libertada

É o caminho se forma

Quando a doralivio se torna

Ou a alegria que transborda

Assim que o amor acorda

O Sentimento se condensa

Acalmando a angustia imensa

Ou à felicidade dá vazão

Na Hidrovia do coração