Não seja o olho,
Repressor da lagrima doce
Que cai como se fosse
O alivio liquefeito
Ou um rio estreito
Por onde vai também a dor
E escorre em gotas claras
E se perde em vargas Raras
Sobre a face passeando
Nos lábios desaguando
Ou no queixo esmorecendo
Vai a lagrima morrendo
Para que seu lugar seja tomado
E seja o pranto então formado
Por outras lagrimas cadentes
Traçando rumos diferentes
Mas com a mesma intenção:
Externar a emoção
Há muito aprisionada
Ou logo libertada
É o caminho se forma
Quando a doralivio se torna
Ou a alegria que transborda
Assim que o amor acorda
O Sentimento se condensa
Acalmando a angustia imensa
Ou à felicidade dá vazão
Na Hidrovia do coração
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